segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

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Acho que tu tem que escrever. Acho que tu tem que escrever mais. Verdade. Escreve assim bem de verdade, bem sinceridade; fica bonito. Acho que eu to precisando escrever mais.
Sabe por que eu comecei a escrever? Porque eu não sabia me expressar de outro jeito. Sabe, eu continuo escrevendo. Tem aquelas coisas que a gente não sabe dizer e aquelas que a gente não sabe pra quem dizer. E tem as coisas que a gente simplesmente precisa dizer. Digo, escrever.
Tenho um punhado de textos que eu escrevi pra mim mesma. Um caderninho, pra ser mais exata. Às vezes, eu pego e leio de novo; e lembro de tudo que me fez escrever aquilo naquele momento.
Já pensei em colocar aqueles textos no blog. Mas, não dá. Eu fiz o blog pra me obrigar a escrever coisas novas. Pra escrever. Porque é bom escrever.
Aliás, acho que tu tem que escrever mais. Não, tu escreve bastante, acho. Não sei. Não importa. Só acho que tu tem que continuar escrevendo. Sinceridade.

Texto que a Raquel Amsberg de Almeida fez pra mim de aniversário, tá não era bem de aniversário, mas é um presente e tanto. Obrigado! E não deixem de seguir o blog dela (:

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Cai o pano.


Posso me refazer, posso ser quem eu quiser, posso criar e dar vida a aquilo que não é real. Posso mudar, e fazer de verdade o que talvez possa ser apenas um sonho. Tenho a possibilidade de doar o corpo para que algo tenha vida, e usá-lo como instrumento em cena.
Nada mais é palco, nada mais é cortina, nada mais é luz; tudo torna-se vida. Assim posso emocionar, tenho o poder de arrancar risos, derramar lágrimas e manipular qualquer tipo de emoção. Ouvir o aplauso, sentir o calor do público, ver sorrisos, risos, tudo isso é realmente mágico, porém completamente real. Nessas horas quando a glória toma seu lugar, sinto-me triste, porque não sou eu, não tenho mérito algum, minha expressão, meus movimentos e minha voz foram apenas usados por outro ser, por outro personagem, e aí me sinto inferior.
De que vale construir personagens se quando preciso desse dom sou incapaz de fugir da realidade, sou incapaz de mudar de sentimento, de fazer minha própria expressão, sou incapaz de me esconder do meu personagem principal?

Texto dedicado a amiga, atriz, cristã, publicitária, escritora, Raquel Amsberg, que deu apoio e coragem pra postar esse texto. Você é especial!

Acompanham e sigam http://escrevote.blogspot.com/ de Raquel Amsberg.